domingo, 14 de novembro de 2010

Minhas palavras

Estou sozinha.São Três horas da manhã e eu na escuridão de meu quarto sinto uma súbita vontade de escrever.
Com apenas a luz de meu celular, começo a formar palavras que vão saindo meio sem pensar, por puro impulso eu diria.Tenho impulso de escrever porque descobri que isso me alivia, me deixa um pouco mais leve, talvez tenha errado a faculdade e seguido os conselhos de minha mãe, que sempre me disse para fazer Letras. Mas não.Não gosto de escrever tudo certinho ou por obrigação;gosto de escrever exatamente porque não é um compromisso.Odeio compromissos. Acho que tudo é que feito naturalmente sai muito melhor do que as encomendadas.
Por isso, Escrevo com minha alma, como se as palavras fossem surgindo num toque de mágica;Não sei da onde elas saem, não penso antes de escreve-las, elas apenas... se libertam de mim! É isso, as palavras são minha forma de liberdade!!
Junto com a tinta no papel, saem também tudo o que me incomoda, me estressa, me alegra e me emociona. Acho que é isso, minhas palavras são o escape para que eu fuja de mim mesma.São elas o meu remédio, a minha droga, o meu refúgio de cada dia, meu espasmo de alegria, ultimamente, a única coisa que faz com que eu me sinta mais viva!
Pois bem, não só as minhas, mas as palavras de todos queescrevem para se libertar deveriam ser agraciadas! Por isso...viva as Palavras

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O 8 e o 80

Quando digo que não conheço o que existe entre o 8 e o 80 estou sendo claramente verdadeira.
Não sei fingir mais ou menos, não sei sofre mais ou menos, não sei amar ou sorrir mais ou menos. Ou sinto intensamente ou a indiferença me devora e na neutralidade eu vivo. Confesso que muitas vezes sou intensa até demais, a atriz da família, em outras que deveriam importar, simplesmente finjo que não sei e dou as costas.
O problema de nao saber o que existe entre o 8 ou o 80 é que ou você fica alegre demais ou triste demais, as vezes sem necessidade.
Mas eu gosto dessa intensidade, gosto de viver os dramas da minha vida bem majestosamente, choro, ouço músicas tristes e me tranco no quarto por horas.Minha vida é uma peça de teatro onde eu não conheço a próxima cena, mas sei que algo vai acontecer, e a cada cena surge a mocinha e a vilã dentro de mim. A Vilã é indiferente, não liga para o que os outros querem ou pensam, as vezes não liga nem pra si mesma, ela quer é sentar e assistir mais um capítulo de Grey's Anatomy, para que em seguida, entre a mocinha, choraando e lembrando de acontecimentos que tornaram seu dia ruim ou dando pulos e agradecendo a todos os deuses e entidades possiveis por algo que conseguiu.
Eu não trocaria minha intensidade e minha indiferença por uma vida morna;Eu não, Ou vivo no Fogo ou ando pelo Gelo. O gostoso é misturar os dois e poder assistir de camarote a proxima cena do espetáculo vida.